terça-feira, 16 de junho de 2009

Robinson Crusoé

O Pedro Silva leu o livro "Robinson Crusoé" e fez-nos o seguinte resumo.

Há muito, muito tempo, havia um rapaz chamado Robinson Crusoé que vivia na cidade de York.

Adorava ser marinheiro e partir num navio, só isso o poderia tornar feliz. Mas o pai de Robinson queria que ele fosse advogado, e não o deixava ir.
Algum tempo depois foi visitar Hull, uma grande cidade à beira-mar, ia despedir-se de um dos seus amigos que ia para Londres. Não resistiu à oportunidade de ir com ele e subiu para o navio, mas mal se pôs o vento Robinson disse que queria ir para casa, estava muito enjoado. Todos os marinheiros e o amigo diziam que ele era um medroso.

Ao passar em Yarmouth, apanharam uma tempestade tão grande que tiveram que cortar os mastros e o capitão disparou tiros a pedir socorro. Foram salvos por outro navio mesmo no momento em que o barco estava a afundar.
Robinson foi para Londres por terra. Lá conheceu um capitão de um navio que o convenceu a ir com ele na próxima viagem.

Na segunda viagem que fizeram foram apanhados por um barco de piratas que os aprisionaram, fazendo-os escravos. Robinson viveu dois anos escravo do capitão e conheceu um rapazito negro chamado Xury. Um dia, Robinson remou num grande bote para longe de terra e depois de atirar borda fora um dos criados, fugiu com Xury. Chegou ao Brasil e comprou uma fazenda com o dinheiro que ganhou com a venda do barco, das espingardas e até do Xury.

Passados uns anos voltam a fazer uma viagem, mas o navio naufragou e ele conseguiu ir num bote com alguns marinheiros que não resistiram à tempestade e caíram ao mar. Robinson ficou sozinho e chegou a uma ilha. Ao passear na ilha descobriu vestígios de outras pessoas. Construiu uma tenda e encontrou, num barco naufragado, alguns materiais de caça, como por exemplo, espingardas, barris de pólvora, espadas com ferrugem, etc. No mesmo barco naufragado encontrou um cão que se tornou seu amigo e companheiro, e mais tarde um papagaio. Robinson decidiu ir dar uma volta pela ilha e encontrou ossos de humanos que o deixaram assustado e pensou que na ilha havia canibais.

Utilizou alguns objectos do barco naufragado e construiu uma casa a que chamou "castelo".
Certo dia viu pelo menos 30 selvagens a dançarem em redor de uma fogueira e depois foram buscar 2 prisioneiros. Um deles foi cortado aos bocados para ficar pronto para comer. No meio da perseguição do outro prisioneiro, houve uma luta e quem sobreviveu foi um dos selvagens que Robinson levou consigo. Deu-lhe o nome de Sexta-feira, encontrou-o nesse dia da semana, e educou-o tornou-o seu criado. Sexta-feira ficou fiel ao seu amo e não mais o largou.

Robinson viveu nesta ilha muitos anos, cultivou alimentos, criou cabras, caçou, pescou para sobreviver, mas o seu desejo era voltar para Inglaterra. Durante este tempo, houve vários barcos de canibais e selvagens que passaram na ilha para fazerem os festins e comerem os seus prisioneiros, mas iam sempre para o outro lado da ilha, porque as correntes do mar não os deixavam chegar à parte onde estava Robinson e Sexta-feira.

Certo dia desembarcaram na ilha três canoas com vinte e um canibais e três prisioneiros. Robinson não achava correcto começar a matar os canibais e pensou deixa-los em paz, pois assim que terminasse o festim eles iriam para a sua terra. Sexta-Feira viu os canibais matarem e comer um prisioneiro e comunicou-o a Robinson que através do seu óculo verificou que o segundo prisioneiro era branco. Este facto fez com que Robinson mudasse de ideias e decidisse atacar os canibais antes que eles matassem os restantes prisioneiros. Juntamente com Sexta-Feira, com os seus mosquetes e espingardas, começou o ataque aos selvagens. Quando chegaram perto do prisioneiro, Robinson descobriu que ele era Espanhol e rapidamente se juntou a eles no ataque aos selvagens. O ataque teve um efeito surpresa nos canibais, que nunca tinham visto armas de fogo,e decidiram fugir numa canoa. Robinson decidiu persegui-los noutra canoa para que não dessem o alarme, mas ao chegar à canoa reparou que lá estava um prisioneiro amarrado dos pés à cabeça. Quando o Sexta-Feira viu o prisioneiro ficou muito feliz pois tratava-se de seu pai que tinha sido capturado pelos selvagens. Agora tinham mais dois homens para ajudar nas lutas e construção de um barco.

Certo dia Sexta-Feira avista um barco e corre a avisar Robinson, este descobre facilmente que se trata de um barco Inglês. Não era normal por aquelas bandas navegarem barcos ingleses, poderiam ser piratas. Robinson achou melhor não se mostrar e ficou a vigia-los no cimo do monte com o seu óculo. Viram os homens dirigirem-se para terra num escaler e quando desembarcaram reparou que eram ao todo 11 mas 3 estavam com as mãos amarradas, seriam por certo prisioneiros. Sem ser visto, Robinson conseguiu falar com um prisioneiro e descobriu que se tratava do capitão do navio, o piloto e um passageiro. A tripulação tinha-se revoltado, tomaram conta do navio e tencionavam deixa-los a morrer na ilha.

Com a ajuda de todos conseguiram tomar de novo o comando do navio, matando os cabecilhas da revolta. Agora Robinson poderia voltar à sua Inglaterra, já tinham passado 35 anos desde que ele deixara a sua terra natal.

Como as saudades eram muitas, Robinson quando chegou a terra chorou como uma criança.


Pedro Silva nº 3577

1 comentário:

mãe da Pipa disse...

Parbéns pelo teu texto, gostei muito. Continua a escrever!