sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O REI MIDAS



O Francisco Begonha leu o livro “O Rei Midas” e fez-nos o seguinte resumo.

Os habitantes de um país longínquo eram tão pobres que quase não tinham nada que comer nem que vestir.
Mas o rei deles tinha um palácio resplandecente, rodeado de belos jardins, no alto duma colina.
Aquele rei, que possuía tudo o que um homem pode desejar para ser feliz nesta vida, chama-se MIDAS.
Mas o seu único prazer era amealhar moedas de ouro. Gostava de as acariciar e achava-as sempre poucas.
À custa da miséria dos seus súbditos, tinha reunido uma grande fortuna, que guardava em cofres e sacos.
Numa manhã, o rei MIDAS dispôs-se a recomeçar a contar o seu dinheiro, e ia anotando num enorme pergaminho.
À medida que contava as moedas deitava-as para um cofre aberto que tinha junto à secretaria.
Mas acontece que deixou cair uma moeda e esta começou a rolar, sem que a pudesse apanhar.
A desordeira moeda começou a saltitar pelas escadas abaixo.
- Tenho de a apanhar!– dizia o ambicioso monarca.
Desceu as escadas duas a duas atrás da moeda, até que tropeçou e caiu, rebolando por elas abaixo.
Devido à queda, o rei MIDAS via estrelas em todos os lados, e de uma delas saiu um duendezinho.
-Já que correste tanto por causa de uma única moeda, – disse o duende ao rei - dar-te-ei o que mais desejas.
O dom que o duende concedeu ao rei foi este: "tudo em que as suas mãos tocassem transformar-se-ia em ouro."
E assim aconteceu. Quando o monarca se foi sentar no seu trono, este transformou-se num trono de ouro maciço.
Cheio de felicidade, o rei MIDAS percorreu o seu palácio e o seu jardim. Tudo em que tocava transformava-se em ouro!
Quando quis abraçar a filha, viu com horror que também ela se converteu numa fria estátua de ouro.
E os alimentos? Como é que ia comer se o vinho, a sopa, a fruta, o cabrito, tudo se transformava em ouro?
Quando o ambicioso rei já estava completamente desesperado apareceu-lhe, uma vez mais, o misterioso duendezinho.
O duende revelou ao rei qual era o remédio para o seu encantamento e por isso ele andou à procura dum balde… com o qual correu até às margens do rio. Aí lavou as mãos e encheu-o de água conforme o duende lhe tinha dito.
Com o balde cheio a transbordar, o rei regressou ao seu palácio salpicando com água tudo aquilo em que tinha tocado
E quando as primeiras gotas daquela água caíram sobre a sua filha, a rapariga voltou a ser de carne e osso.
Enquanto regressavam juntos ao palácio, tudo o que o rei salpicava voltava a viver: o gato, as fores, etc...
O ouro da mesa voltou a ser um apetitoso manjar do qual todos comeram com alegria e excelente apetite.
Logo a seguir, o rei ordenou que repartissem o dinheiro e as suas terras e mandou que construíssem escolas muito grandes e alegres.
Desde então, o rei MIDAS cultivou mais o seu jardim do que amontoou moedas de ouro.

Francisco Begonha nº 4025

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