quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O Galeão dos Gatos Piratas



O Francisco Begonha leu o livro "O Galeão dos Gatos Piratas" e fez o seguinte resumo.


Geronimo Stilton uma manhã quando chegou ao escritório viu uma grande confusão.
Todos os tipos de ratos encontravam-se aos gritos na praça a chamarem por Stilton.
Geronimo entra na redacção do Diário dos Roedores e a sua contabilista dá-lhe a terrível notícia de que as páginas amarelas da Ratázia estavam com os endereços, e-mails e números de telefone tudo trocado.
A multidão de listas e não paravam de reclamar.
O Geronimo estava desesperado e não sabia o que fazer, quando apareceu o seu primo Esparrela.
Esparrela tinha estado a ver um programa de televisão á cerca de mistérios e foi desafiar o seu primo para irem à procura da ilha de prata.
A Ilha de Prata era uma ilha situada nos Mares do Sul perto do Arquipélago da Garra, toda coberta de prata.
Geronimo nem queria pensar no assunto pois detestava viajar.
Mas o primo lá convenceu o Stilton a ir viajar com ele, com a sua irmã e com o seu sobrinho Benjamin.
No dia seguinte, de madrugada, encontraram-se os quatro na praia oriental da Ratázia, onde estava o Esparrela encher um enorme balão de ar quente roxo as bolas amarelas.
Depois de muito refilar, lá partiram rumo ao Arquipélago da Garra.
Dia após dia Geronimo anotava tudo o que acontecia no seu diário de bordo.
Finalmente, no décimo primeiro dia, avistaram a ilha, um ponto de prata baloiçava sobre as ondas.
De repente, os Piratas dispararam uma bala de canhão e furaram o balão de ar quente de Esparrela. E caíram no meio do oceano ao pé do barco do Pirata Negro, o capitão do barco dos Gatos Piratas.
O Pirata Negro, com as suas duas pistolas e um sabre com punho de prata, logo quis saber de onde vinham os quatro companheiros:
- Será que vieram da lendária Ilha dos Ratos?
Stilton depressa respondeu que não queriam voltar para casa porque tinha havido uma epidemia e que eles eram os únicos sobreviventes, na tentativa de despistar os Piratas.
Convencidos, os Piratas chamaram o cozinheiro chefe, o Lambisgóia, para lhes preparar uma bela refeição de roedores. Mas, ele disse que tinham que ficar mais gordinhos, até estarem bons para serem comidos.
Ratoeira e Pistachioto, dois dos Gatos Piratas, prenderam-nos numas grades muito altas.
Benjamin, não queria acabar dentro de um a panela e teve uma ideia:
- Vamos fingir que fugimos da cela e quando o carcereiro abrir a porta, nos fugimos. Desapertou o cinto e tirou da algibeira um canivete.
Passaram alguns dias, com a lima do canivete a tentar serrar as grades e para que ninguém os ouvisse cantavam umas belas canções.
Na noite antes da fuga, Geronimo descobriu, nas paredes de prata da cela, um mapa do Galeão.
No dia seguinte, quando o Infernículo, o gato que os vigiava, acordou, deu um grande grito:
- Malvados roedores! Como é que eles conseguiram sair?
A porta estava escancarada e não havia sombra de gatos, assim o Stilton e os seus companheiros puderam fugir. Agora tinham que encontrar uma maneira de se livrarem dos gatos e ficarem com o barco para voltarem para a sua ilha. E essa ilha chama-se a Ratázia.
Depois de muito pensar, Stilton consultou uma carta de marear e descobriu que a ilha mais próxima era a Ilha dos Suspiros. Com a astúcia do costume, conseguiram alterar a rota do Garra de Prata.
Quando estavam a chegar perto da ilha pegaram fogo aos barris de pólvora que estavam no porão.
Avia chamas por todo o lado, os gatos começaram a fugir todos para a água. Quando já não avia nenhum gato no galeão, Stilton e Esparrela correram para as velas e Tea para o remo, Benjamin preocupou-se em apagar as chamas que restavam.
Rumo à Ratázia, os dias foram passando e os ratinhos não viam a hora de chegar. Um dia, Esparrela desata a gritar: - Um tesouro! Um tesouro!
Debaixo de um alçapão tinham encontrado uma arca cheia de moedas de ouro e de jóias. Encontraram também o quadro e o retrato da famosa Rainha Cauda-de-Rosa.
Atentamente, Stilton examinou os dobrões de ouro, que eram do Principado de Felínia e descobriu o famoso Escudo de Prata, a primeira moeda cunhada na Casa da Moeda de Ratázia em 1458.
Navegando para Leste, em breve chegariam à sua doce cidade, onde tinham deixado coração. Quando entraram no porto, Benjamin trepou ao cimo do mastro grande e, avistando a Estátua da Liberdade pôs-se, todo contente, a acenar com o seu chapéu de pirata.
-Hurra por Ratázia! Vamos ser famosos!
Os barcos que encontravam deixavam-nos passar e depois seguiam atrás de eles, formando um cortejo de honra.
Entrevistas nos jornais, na rádio, na televisão, tinham-se tornado nos heróis nacionais de Ratázia! Não só por terem vencido os Gatos Piratas, mas também, porque tinham trazido o lendário Escudo de Prata.
Stilton e os seus companheiros decidiram doar à cidade o Garra de Prata, que foi transformado em museu flutuante.
Depois desta grande aventura, Geronimo estava desejoso de escrever tudo o que estava no seu diário. Em menos de um mês, tinha o livro pronto!
E o tesouro?
Cada um usou a sua parte de maneira diferente. Tea comprou uma pequena ilha, Esparrela fez uma pizzaria e o Stilton e o Benjamin partiram para dar a volta ao mundo durante um ano inteiro.

Francisco Begonha nº 4025

Sem comentários: