terça-feira, 2 de novembro de 2010

As aventuras do pequeno cavaleiro


Era uma vez um menino, filho de uma das cozinheiras do rei mais conhecidas. Nesse dia, o filho (que se chamava Artur), tinha ido visitar o reino (Muralhas). Quando entraram na cozinha, a mãe do Artur (mais conhecida por Maria Doceira) começou a preparar o pequeno-almoço do rei. Entretanto um cozinheiro perguntou ao Artur:
- O que queres ser quando fores grande?
- Eu quero ser Cavaleiro. – disse o Artur sentando-se num banco.
Passado algum tempo, Maria Doceira pediu:
-Chegas-me a farinha, meu filho? Está mesmo à tua beira.
Distraído, Artur caiu do banco e derrubou a farinha toda.
-Artur! – gritou Maria Doceira – vai já ao poço lavar-te com água.
Às tantas, o Artur, perdeu-se pelos longos corredores do Castelo.
De repente Artur viu varias armaduras de vários cavaleiros antigos na história de Muralhas: o 1º foi O destemido; 2º Dinis, o petiz; Carlos o Desastrado e, por fim, o actual, Afonso, o audaz.
Para um menino que sonhava um dia ser cavaleiro, esta galeria era um tesouro. Esquecendo-se onde estava, o Artur decidiu experimentar um elmo (uma armadura) …
Afonso de Muralhas acabava de se levantar da cama após uma bela manhã de sono. Bem-disposto e adivinhado já um pequeno-almoço delicioso, cantarolava:
- Está na hora! Está na hora! É preciso acordar. Vamos depressa para a mesa para o pequeno-almoço devorar! …
De repente, Afonso de Muralhas reparou no Artur e pensou que ele era um fantasma. -Socorro! Socorro! Fantasmas! Fantasmas! Guardas! Guardas!
Artur com medo dos guardas abriu a primeira porta que encontrou e escondeu-se lá dentro.
- Olá, anda lavar-te – disse uma rapariga.
Mais tarde:
- Ireis perdoar o nosso filho? – perguntou aflita a Maria Doceira.
- O Artur está perdoado! – interveio a Isabel, a filha de Afonso de Muralhas, com um sorriso no rosto.

Autor: Daniel Joris
Ilustrador: Frédéric Tessier

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