terça-feira, 5 de abril de 2011

Como o tempo passa

Certo dia, Marina, foi deixada pelo pais com os avós maternos, porque eles foram viver para França, e não tencionavam voltar.
Quando já tinha vinte seis anos decidiu pedir aos seus avós:
- Avô, avó, não querem viajar até França para ver os meus pais de novo?
Os avós responderam imediatamente em coro:
- Claro que queremos ir. E quando queres ir?
A pobre rapariga pensou e disse:
- Amanhã pode ser? Eu não quero estás a chatear mas eu tenho imensas saudades deles.
Os avós ficaram tão contentes pela iniciativa da neta que até se comoveram. Choraram de forma que Marina teve de ir á gaveta, onde o avô guarda os seus lenços de pano, antigos, da época dos seus pais. De seguida foram fazer as malas.
Na seguinte manhã dirigiram-se ao aeroporto. Estava cheio tal como um formigueiro quando saltamos na terra, pareciam pequenas formigas perdidas, com sono.
A viagem pareceu curta, ou então dormiram o que lhes deu muito energia para andar pelas ruas da capital francesa.
Quando chegaram à porta de casa de seus pais, nem parecia a mesma, estava muito nervosa, o que não era costume. Sentia que já devia ter feito aquela viagem à mais tempo, mas nunca tinha tido coragem para pedir aos seus avós.
À noite os seus avós agradeceram-lhe pela grande ideia, já não viam a filha à mais de 25 anos, que tinha passado num instante; mas para uns pais nunca passa rápido parece sempre uma eternidade.
Mal viu os pais Marina abraçou-os com tanta força que os pais ficaram com marcas nos braços, da enorme alegria da filha ao voltar a vê-los. Contudo foi a melhor surpresa que a filha poderia ter feito.
Concluindo, nada como voltar a ver aqueles que nos são mais próximos e importantes, para nos alegrar. Isso deixa-nos com mais energia e motivação para o que quer que seja.

Francisca Fonseca 4ºC - 4259

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