sexta-feira, 6 de março de 2009

Hector e o vírus no computador


Era uma vez um menino, que nasceu no dia em que os computadores foram inventados.
A sua marca de nascença era uma mancha na pele, atrás da orelha, que parecia um relâmpago.

Um dia, um vírus apoderou-se do computador e abriu-se um portal que fez com que Hector fizesse uma viagem ao passado. De repente, o vidro do computador partiu-se e Hector viu uma espiral a desenrolar-se no ecrã que o envolveu e o puxou para dentro do jogo.

Hector, percebeu então que tinha entrado directamente para o último nível do jogo, que estava a jogar. Estava numa aldeia com seiscentos homens, onde trezentos eram guerreiros e os restantes trezentos eram os seus habitantes. O chefe era Hector!

Ainda estava a tentar perceber o que lhe tinha acontecido, quando sentiu a terra a tremer. Olhou e viu um homem enorme, e reconheceu o Senhor das Trevas, que avançava com o seu exército de mil homens sobre a aldeia.

Lutando heroicamente, Hector e os seus guerreiros, inteligentes, cheios de estratégias e coragem, aniquilaram todos os inimigos. Menos um: O Senhor das Trevas!

Hector então coçou a orelha e quando a sua mão tocou na mancha ela iluminou-se, provocando um enorme relâmpago.

Nele apareceu Zeus, o seu amigo de tantos jogos, que logo atirou um enorme raio que destruiu o Senhor das Trevas e provocou novamente a espiral. Rodopiando, Hector voltou ao seu quarto. Esfomeado, devorou um pacote de pipocas para festejar.

Pela primeira vez na sua vida conseguiu chegar ao fim do nível mais difícil do seu jogo.

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